domingo, 22 de novembro de 2009

Bon Jovi: Bodas de prata entre o passado e o futuro

 
Há precisamente 25 anos, uma jovem banda de New Jersey, Estados Unidos, invadia os tops norte-americanos. Jon Bon Jovi transformava-se no menino bonito do rock and roll e roubava um dos mais apetecíveis lugares do mundo do entretenimento.


Duas décadas e meia e 11 álbuns depois, os Bon Jovi regressam ao círculo musical com um triplo presente para os fãs: um livro, um documentário e o novo álbum, "The Circle".

Quando, no início, os Bon Jovi enfrentavam a crítica, faziam-no com a esperança insegura típica de quem ainda não tinha tido tempo para ganhar experiência. Jon era o mais novo, com apenas 21 anos e do seu lado um charme quase irresistível. Agora, em Londres, Inglaterra, a banda voltou a enfrentar a imprensa, num concerto que marcou o triplo lançamento das bodas de prata.

Com a Arena O2 como palco, diante de um público de críticos tão cépticos como no primeiro dia, Jon, Ritchie, Tico e David mostram que, aos quarenta-e-tais, continuam a ter tanta energia como no primeiro dia.

"É fantástico, melhor do que nunca", garante Ritchie Samora, o braço direito de Jon, enterrado num cadeirão do Hotel Mandarin, onde a banda se instalou. É a primeira entrevista do dia, ainda está fresco. "De cada vez que fazemos um trabalho novo, tudo é novo, tudo é entusiasmante".

"Há 25 anos, nunca pensámos que hoje ainda estaríamos juntos", interrompe Tico Torres. "Na realidade, não pensávamos de todo no que ia acontecer passados 25 anos. Vivemos no presente e divertimo-nos em palco".

Nem um nem outra demonstra qualquer cansaço do concerto da véspera. Não demonstram, tão pouco, qualquer cansaço da indústria em que vivem há duas décadas e meia. Tanto é que foi apenas agora que a banda se apercebeu de que pouco do seu passado estava documentado e daí a ideia de fazer um livro e um documentário para celebrar a data. "Tivemos tantos êxitos e tantas coisas fantásticas a acontecerem e nada disso está registado. Por isso, decidimos passar a ter uma equipa de filmagem à nossa volta. Porque tantas outras bandas estavam a fazer isso e ficámos com inveja", conta Ritchie, entre as gargalhadas de Tico. "Como é que nunca pensámos nisso? Nem sequer fotografias temos! Estavamos tão ocupados a trabalhar..."

O resultado foi o documentário e o livro que partilham o nome, "When we were beautiful". "We weren't born to follow" é o primeiro single do novo CD e segue uma linha mais política, adoptada pela banda desde o 11 de Setembro.

Os Bon Jovi regressam à Arena O2 em 14 espectáculos marcados para Junho, todos eles com lotação esgotada em instantes.

Fonte: http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Cultura/Interior.aspx?content_id=1427191

 

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