domingo, 4 de março de 2012

Conheça alguns feitos notáveis dos 50 anos de Jon Bon Jovi

 O estadunidense John Francis Bongiovi, mais conhecido como Jon Bon Jovi, nasceu na cidade de Perth Amboy, situada no estado de Nova Jérsei, em 2 de março de 1962. Ainda quando garoto, Jon sonhava em ser um astro do rock. Fez parte das bandas Atlantic City Expressway, Raze e The Wild Ones. Antes de ser um dos vocalistas mais carismáticos do rock, ele também trabalhou no Power Station Studios, um estúdio musical gerenciado por  Tony Bongiovi, primo de Jon, responsável pela produção de Pet Sematary, o maior hit dos Ramones.

Ele é contestado por uns, chamado de ‘traidor de movimento’ por tantos outros e inevitavelmente faz parte do grupo de seletos personagens da história da música que chegaram aos 50 anos causando alvoroço. São pouco mais de três décadas de carreira, sempre produzindo e superando os períodos de entre safra comuns na música.
Para comemorar o cinquentenário de Jon Bon Jovi, o Cifra Club News selecionou alguns dos infinitos fatos notáveis que o artista protagonizou no cenário musical.


Heróis da resistência

Não é pequeno o número de bandas de “hair metal”; ou “hard farofa”; ou “poodle rock”, que surgiram na primeira metade dos já distantes anos 80. Os Estados Unidos, sobretudo Los Angeles, serviram de celeiro para que vários roqueiros se agrupassem, dividissem o laquê, o delineador e fizessem um som seguindo os ecos da turma do glam e hard rock surgida nos anos 70. Naquele caótico cenário surgiram bandas como Poison, Warrant, Dokken e, claro, Mötley Crüe. Mas foi de Nova Jérsei, norte do país, que despontou aquela que seria uma das nomes mais importantes do movimento: Bon Jovi. O tempo passou, os modismos vieram e se foram, muita gente ficou pelo meio do caminho e o Bon Jovi é o único grupo daquela brilhante geração que continua na ativa com o mesmo sucesso. Por mais que alguns poucos continuam na estrada, o prestígio já não é mais o mesmo. Uma banda como o Cinderella, por exemplo, não toca em estádios lotados há quase 20 anos; já Jon Bon Jovi e companhia atualmente figuram entre as turnês mais lucrativas, superando a arrecadação de artistas com forte apelo popular como Lady Gaga e Katy Perry. Não faz muito tempo e eles estiveram no Brasil e fizeram duas apresentações apoteóticas, inclusive o show de São Paulo teve pouco mais de 3h de duração.


               Colecionador de hits 

Jon e seu cabelo esvoçado dos tempos de começo de carreira
A discografia de Jon Bon Jovi é uma das mais movimentadas do rock and roll. Entre discos de estúdio; trabalhos ao vivo; compilações e carreira solo, ele colocou 19 trabalhos no mercado e lançou 59 singles. Músicas emplacadas nas paradas de sucesso do mundo inteiro é uma variável constante no trabalho de Jon. No Brasil, a popularidade dele sempre foi alta e não é pequena a lista de canções que ele colocou definitivamente no coração e nas prateleiras dos roqueiros brasileiros. Músicas como “Never Say Goodbye“, “Livin’ On A Prayer” e “Keep The Faith” são apenas algumas das várias produções do artista que tocaram exaustivamente nas rádios do país e até hoje aparecem vez ou outra nas programações das FMs mais voltadas ao público jovem e que curte pop rock. As trilhas sonoras de novelas também fazem parte de um terreno dominado por Jon e seus escudeiros e eles colocaram músicas em seis produções da TV Globo. Entre os destaque das trilhas sonoras estão as baladas “Bed Of Roses“, da novela “Mulheres De Areia”; “Misunderstood“, da novela “Laços de Família” e a clássica “Always“, da trama “Quatro Por Quatro”.

 Roqueiro de coração alado

Jon Bon Jovi desde os “20 e poucos anos” é tudo que qualquer garoto que gosta de rock and roll deseja ser: o líder de uma banda que atrai multidões de garotas. Mas por mais que Jon ocupe o trono de galã, o coração dele está sob a propriedade de Dorothea Hurley desde 1989. O casal se conheceu quando cursavam o colegial, isto é, um pouco antes do mais novo cinquentão do rock ser mundialmente famoso. É inegável que durante o período compreendido entre o começo da banda e o matrimônio dos pombinhos, muitas coisas aconteceram na vida afetiva de Jon; sobretudo uma vasta presença de mulheres em sua cama. Apesar dos pesares,  ele  não gosta de comentar sobre sua vida particular e muito menos esconde que já aprontou algumas travessuras durante a carreira, mas nunca deixa de mencionar que possui um ‘lar doce lar’.


            Invadindo as telonas 

 Katherine Heigl e Jon em cena do filme
" Noite de Ano Novo"
Que Jon Bon Jovi é um sujeito sagaz, ninguém dúvida. A história de sucesso construída por ele joga por terra qualquer possibilidade de questionamento a respeito de seu talento visionário. O músico já declarou, por exemplo, que quando entrou para o meio musical aspirava estampar a capa da revista Times, enquanto as outras bandas se contentavam em aparecer na revista “Circus”. De um jeito ou de outro, Jon conseguiu ter sucesso em outra área a não ser a música: o cinema. Conciliar a agenda da banda com sets de gravação não é tarefa das mais simples, mas mesmo assim ele deu um jeitinho e já atuou em 12 produções cinematográficas, que saíram no Brasil com os títulos: “O Jogo da Verdade” (1995), “Paixões Alucinantes” (1997), “Três Sócios Duvidosos (1998)”, “Uma Chance Para Ser Feliz” (1998)”,  “Um Anjo nas Ruas (1999)”, “A Corrente do Bem (2000)”, “U-571 – A Batalha do Atlântico (2000)”, “Vampiros: Os Mortos (2002)”  “O Jogo da Mentira (2005)”, “Pucked (2006)”  e “Noite de Ano Novo (2011)”.  Apesar das incursões pelo mundo cinematográfico, o cantor nunca faturou Oscar ou qualquer outro tipo de premiação. O que vale é o exemplo que ele dá de que limitação é algo autoimposto e que a soma da com persistência com a dedicação resulta na conquista de  todos os objetivos.


                    Um cara consciente 

Jon recebendo o abraço do presidente Obama
Bono Vox, líder do U2, não é o único superstar do rock que pratica o engajamento social. Em 2010, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, inseriu Jon no “Conselho da Casa Branca para Soluções Comunitárias”,um orgão que tem como missão assessorar Obama na procura pelas ‘melhores maneiras de mobilizar cidadãos, ONGs, empresas e Governo para colaborar de modo mais efetivo e solucionar os problemas da comunidade’. Além desta veia política, ele é dono da “Soul Foundation”, uma instituição sem fins lucrativos que visa ajudar os indivíduos vítimas do desfavorecimento social.  O músico deu uma amostra de seu engajamento social ao inaugurar um restaurante de caridade para ajudar os famintos de Nova Jersey, sua cidade natal. O restaurante se chama “Soul Kitchen” e adota o sistema do ‘pague o quanto puder’. Quem estiver com fome e não tiver dinheiro algum para pagar pela refeição pode ajudar na limpeza do local em troca da comida. A fundação do cantor, a “Soul Fundation” banca as despesas do aluguel do local e assim garante o funcionamento do restaurante. O cantor afirma que acompanha de perto o funcionamento da casa, mas se elege um “cozinheiro medíocre”. O músico já revelou, inclusive que cuida da limpeza das louças.




 Jon Bon Jovi deve ser encarado como um roqueiro de carreira exemplar. Ele vem de uma geração na qual vários talentos foram derrotados pelo vício ou pela falta de maturidade para manter a carreira. Em meio a tanta turbulência, ele segue liderando uma banda que soube crescer e envelhecer com dignidade.
Contrariando a previsão apocalíptica de muitos, ou bem ou mal; bom ou ruim, ele chegou aos 50 anos em plena forma física e ainda presta ótimos serviços à música. Como todo campeão de audiência, Jon por onde passa provoca ‘cara feia’ por parte dos críticos que são conservadores e enxergam o rock and roll com o espírito vanguardista.  A coletânea “100,000,000 Bon Jovi Fans Can’t Be Wrong” (algo como 100,000,000 de Fãs Não Podem Estar Errados) quando foi lançada, em 2004, de certa forma serviu para coroar os 100 milhões de discos vendidas pela banda até então e também para silenciar aqueles que sempre apedrejaram Jon e seus companheiros porque o um das principais fatores para o artista seguir adiante é o sucesso entre os fãs.
Um artista desta categoria, não aparece por aí todos os dias. São poucos os que sobrevivem ao massacre da ‘dança das cadeiras’ promovidos pela indústria fonográfica e quando chega ao cinquentenário, com alto índice de produtividade, merecem todas as honrarias possíveis. Parabéns, Jon Bon Jovi!

 

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